Como é possível que eu nunca me cale??? É que não há um simples dia (“umzinho” que seja) em que não se passem coisas dignas de ser mencionadas, contadas, dissecadas, comentadas, opinadas ou, simplesmente, homenageadas… Será da infinita riqueza da vida? Parece-me que sim!!
Senão vejamos: num dia absolutamente comum e sem nenhum marco mais marcante que a banalidade dos dias, coisas extraordinárias e dignas de uma crónica, atingiram-me em cheio no peito como meteoritos de V I D A…. Foi a reportagem sobre amor entre deficientes que deu à hora de almoço já não sei em que canal ( uma atriz brasileira que ficou de cadeira de rodas aos vinte anos deu um testemunho que todos devíamos ver) ; foi o “namoro “ pegado em que ando com a minha mãe, essa mulher incrível cuja amizade e companhia estou cada vez mais a “curtir”; foi uma caracolada na tasca com os dois comilões mais exigentes e divertidos que conheço que, no regresso a casa, toleraram a cantoria a plenos pulmões da sua desafinada mãe…
Pois é… o dia hoje foi bom… mesmo bom e produtivo em todos os seus aspectos! Até porque, quando a angústia, sorrateira, em alguns momentos quis apanhar boleia minha, respondi-lhe simplesmente: - “ Olha lá… POR ACASO PAGASTE O BILHETE????
Ana Dias
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