Acabei de encontrar, na bolsa do computador, uma jangada que fiz há dias com bocadinhos de post it … Inspirou-me de imediato, mas pensei:
- “ Que raios… Isto é demasiado estúpido para acabar numa crónica… “
Olhei para a pequena jangada amarela e lembrei-me da jangada de pedra, a Peninsula Ibérica à deriva no meio do imenso Atlântico… Recordei a “mala de cartão” (creio que) da Linda de Susa (era assim que se chamava?)… E passei ainda pelo “coração de papelão”, música da minha infância que já não me lembro quem cantava. Penso que já não sei quem inventou o papel, aliás papiro… Terão sido os chineses? Os egípcios? Investiguem vocês e logo dizem, que agora não tenho paciência para interromper os neurónios/cavalos à solta que correm céleres na minha caixa dos pirulitos!
Papel, letras, palavras… que invenção!! Que potencialidades e avanço vieram trazer à espécie humana! E, de repente, olho para a inocente jangada de papel amarelo e deixo de ver a sua insignificante pequenez: vejo antes todas as possibilidades que um simples papel em si encerra!
Olho para aquele pedaço de origami mal “parido” e percebo que há coisas que fazemos por fazer, sem saber porquê ou para quê, mas que, mais tarde, ganham significados magníficos!! Coisas que fazemos fundeados no mar do instinto e que se tornam símbolos capazes de nos acompanhar uma vida inteira; marcos de conquistas e realizações!
E como trabalhar com papel admite colagens, vou deixar aqui uma: esta mensagem foi recebida há algumas horas pelos últimos noivinhos que “me” casaram na quinta…
”Olá Ana,
Daqui directamente de PUnTA Cana.... O Carlos e Sílvia....
Queremos agradecer novamente por tudo, tudo.... Foi muito além daquilo que poderíamos imaginar...
Toda a gente gostou e, tal como nós, acharam que foi tudo BRUTAL....
Beijinhos grandes destes novos amigos Sílvia e Carlos...”
Daqui directamente de PUnTA Cana.... O Carlos e Sílvia....
Queremos agradecer novamente por tudo, tudo.... Foi muito além daquilo que poderíamos imaginar...
Toda a gente gostou e, tal como nós, acharam que foi tudo BRUTAL....
Beijinhos grandes destes novos amigos Sílvia e Carlos...”
… Como esta jangada de papel, ao fazer as coisas com amor e pondo nelas a nossa essência… vimos a descobrir resultados que nos assombram…
Ana Dias
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