(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

9.1.13

Orgasmo universal

A humanidade precisa de se vir. Mais, muito mais.
Vão perdoar-me a franqueza e o vocabulário, mas se em Tribunal os factos devem ser expostos clara e taxativamente, não vejo motivo para que tal não aconteça aqui também.
A frase que acompanha a fotografia não é minha, contudo, assim que a li, decidi que lhe queria fazer uns breves acrescentos.
"São poucos os problemas que um orgasmo não consegue resolver." Tão simples quanto isto! Para quê complicar mais?
Não importa se sozinhos ou acompanhados; se de forma simples ou mais rebuscada; se de noite ou de dia; o importante é que cada pessoa saiba ouvir e respeitar as necessidades do seu corpo. Há quem coma mais e quem tenha menos apetite. Há quem durma muito e quem se baste com poucas horas. O que não acredito que haja é pessoas sensatas e de bem com a vida...sem comer nem dormir.
Às vezes, perante pessoas demasiado irritadas, dou comigo a pensar: "Oh minha senhora, vá-se vir." ou "Caro senhor: já lhe fazia bem um orgasmo, não acha?" Se calhar é por isso que as pessoas se mandam foder umas às outras. Se virmos bem não é uma ofensa, é um conselho sensato, valioso e apropriado, que vale bem a pena acatar.
Ora se a constatação dos benefícios de assíduos orgasmos, na vida de cada indivíduo, é inegável, acredito piamente que a humanidade daria um enorme salto qualitativo se cada um dos seus componentes aprendesse a respeitar melhor as necessidades do seu corpo. Embora o chavão "make love not war" me pareça demasiado redutor, tenho a certeza absoluta que muitos dos problemas do mundo se começariam a atenuar se cada ser humano contribuísse, fazendo a sua parte.
Agora dêm-me licença que tenho de ir ali ajudar a salvar o Mundo.

Ana Amorim Dias