(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

27.9.11

Beautiful mess

Andei  recentemente “metida”, durante dois dias,  numa barafunda … maravilhosa, acrescente-se.  Tudo começou na quinta feira, ao comentar uma ligação do Nuno (Marinho) que partihava  a música  “Beautiful Mess” do Jason Mraz.  O Vasco (Gaspar) meteu-se logo com ele em desafio para tocarem juntos um destes dias. Eu apareci logo depois a pôr lenha na fogueira:  “ Se é para a barafunda, porque não fazermos um original??? “   Prometi  fornecer  a letra e eles ficaram à espera.  Não precisaram de esperar muito porque o sangue ferveu-me logo, a “pipocar” em ideias.  Passado pouco tempo enviei  a letra ao Nuno ( sim, porque o Vasco devia estar entre a meditação 278 e 279…), mas o mais giro é que a beatiful mess não se ficou por ali, continuámos até à noite de sexta (creio) em troca de afectuosos galhardetes de barafunda…
Por isso, digam lá o que disserem, não me demovem de crer que se coisas boas há na vida, Beatiful mess é uma delas…
Entretanto aqui fica a letra…
É sempre assim

É sempre assim, sempre a mesma barafunda
Quando chegas junto a mim, toda a alma se me afunda
Fico num estado prostrado, sem forças pra te pôr no lugar
Fico furioso comigo, por me deixar sempre levar
E  continuas  assim, apenas igual a ti mesma
Imparável nessas ondas de vontade incontornável
Mas por mais que me prometa, acabo por nunca cumprir:
Afogo-me nesses cabelos que me embalam a sorrir
Vou na tua eterna cantiga, embalado nessa voz
Sei que nada me obriga a viver isto por nós…

Refrão
É sempre, sempre assim
Desespero e enlouqueço
Viras-me o centro ao avesso
E até me perco de mim

Mas  quando o espaço vazio me devolve à solidão
Sei que não posso evitar que tu sejas o meu chão
E voo depressa pra ti, pra conseguir respirar
Sem ti chega-me a  paz mas também me falta o ar
Estranha partida da vida, esta que me vem de ti
Agora sinto demais e algo que nunca senti
É sempre assim porque acordaste um vulcão
Louco por saber que nunca te terá na mão
Porque não se agarra o vento nem um forte temporal
Eu sei que és e serás sempre, uma batalha infernal

Ana Dias

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