(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

27.9.11

Uma simples ida à tasca…

   Li ontem uma pequena frase, partilhada por um amigo, o Pedro Miguel Gaspar, que me deixou a pensar (como eu já penso pouco…) e que rezava assim:  “ Quem nunca entrou numa tasca dificilmente terá classe para frequentar um casino.”
    Fiquei maravilhada! Eu, defensora acérrima, ( e frequentadora, confesso ) das tradicionais tasquitas, lá poderia viver sem, de quando em vez, beber uma “minezita” no seu habitat natural? Mas a verdade é que tanto “sei estar” numa tasca como num casino (nestes o que mais aprecio são os espectáculos porque os jogos, esses, a mim não me dizem nada…) ou em qualquer outro lugar povoado de glamour.
   Pareceu-me correcta, a sábia ( e profunda!) frase. Ainda mais porque considero que quem está bem consigo mesmo, estará bem em qualquer local ou ambiente. É claro que não convém ir para a tasca com a roupa que se leva ao casino ( o inverso também se aplica) nem ter o mesmo comportamento … Seria um tanto ou quanto estranho, num casino, rir com gargalhadas sonoras ou beber pelo gargalo!!
   Mas vou um pouco mais longe e aplico a mesma frase às pessoas: “ Quem nunca comunicou com os simples dificilmente poderá comunicar com os poderosos…”  porque considero que, de alguma estranha forma, todos somos feitos do mesmo. Seja o velho pescador ou o primeiro ministro… falo a todos por igual: com a voz das cordas vocais e as palavras ( nunca pesadas nem medidas) que me saem por este fio directo que tenho do coração à boca.
Ana Dias

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