Desde miúda que me lembro de ser fascinada pelo Sherlock Holmes e de me maravilhar com os seus geniais métodos de dedução. Na verdade, a minha admiração sempre foi toda para a argúcia inteligente do seu “pai”, o Sir Arthur Conan Doyle.
E como, recentemente, tenho completado a leitura dos vários volumes que compõem as “Histórias completas de Sherlock Holmes”, é natural que me tenha deixado envolver de novo pela experimentação ( com que às vezes brincava na adolescência ) de tentar pôr em prática os seus métodos.
Desengane-se quem pense que vivo rodeada de crimes violentos e aparentemente insolúveis… mas começo a constatar que sou eu própria uma “criminosa” quando não estou atenta a todas as “pistas” que a vida dá… para que eu a entenda claramente! Usando um pouco mais a inteligência ( na medida do que se tem, claro) e a observação compenetrada, acabamos por deduzir factos extremamente importantes, a saber: - até prova em contrário, a vida é só uma; - mais cedo ou mais tarde todos morremos; - existem muito poucas coisas por que valha a pena estarmos tristes e irritados; - o amor é a melhor coisa que se pode sentir; -cada dia que deixamos passar não volta a ser vivido; - pode-se sempre tirar algo bom de uma coisa má; - nada é para sempre, por isso mais vale saber aceitar as mudanças!
Para comprovarem estas verdades , e muitas outras, basta começarem a observar tudo e todos com mais atenção e aprenderem a deduzir que cada momento é único e, literalmente, irrepetível !
Elementar, não é, caro Watson??
Ana Dias