(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

1.10.11

Elementar, meu caro Watson!


   Desde miúda que me lembro de ser fascinada pelo Sherlock Holmes  e  de me  maravilhar com os seus geniais métodos de dedução.  Na verdade,  a minha admiração sempre foi toda para a argúcia inteligente do seu “pai”, o Sir Arthur Conan Doyle.  
  E como, recentemente, tenho completado a leitura dos vários volumes que compõem as “Histórias completas de Sherlock Holmes”, é natural que me tenha deixado envolver de novo pela experimentação ( com que às vezes brincava na  adolescência ) de tentar pôr em prática os seus métodos.
   Desengane-se quem pense que vivo rodeada de crimes violentos e aparentemente insolúveis… mas começo a constatar que sou eu própria uma “criminosa” quando não estou atenta a todas as “pistas” que a vida dá… para que eu a entenda claramente!  Usando um pouco mais a inteligência ( na medida do que se tem, claro) e a observação compenetrada, acabamos por deduzir factos extremamente importantes, a saber:  - até prova em contrário, a vida é só uma;  - mais cedo ou mais tarde todos morremos;  - existem muito poucas coisas por que valha a pena estarmos tristes e irritados;  - o amor é a melhor coisa que se pode sentir;     -cada dia que deixamos passar não volta a ser vivido; - pode-se sempre tirar algo bom de uma coisa má;  - nada é para sempre, por isso mais vale saber aceitar as mudanças!
   Para comprovarem estas verdades , e muitas outras, basta começarem a observar tudo e todos com mais atenção e aprenderem a deduzir que cada momento é único e, literalmente, irrepetível !   
   Elementar, não é, caro Watson??
Ana Dias