(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

24.11.11

My name is Bond…

    Quem não adora o James Bond? A “personificação” do estilo, autoconfiança e adrenalina é, desde há decadas, invejado por homens e desejado por mulheres. Não importando muito que ator o representa, a criação de Ian Fleming tem gerado milhões em bilheteiras e publicidade.
   Marcas como a BMW, Visa, L’Oreal, Ericsson, Avis ou Omega, já gastaram muito por alguns segundos de exposição às mãos da deliciosa personagem, sempre com resultados excelentes. Mas nem sempre se paga para aparecer. Há coisas que valem por si e, tarde ou cedo, são lembradas. É o caso da revista para amantes da leitura, a “Literary Review”, que aparecerá no próximo filme em cima de uma qualquer secretária do apartamento da M.  Segundo li no “The Mail on Sunday”, a revista foi contactada há certa de três semanas para autorizar tal protagonismo, integralmente oferecido.
  Pode ter sido uma notícia muito pouco importante e relativa a algo muito subtil, mas deixou-me feliz. Vejo o caso como se cinema e literatura fossem “irmãos” na criatividade e arte de fazer sonhar, em que o mais mediático estende a mão ao outro… para bem da humanidade. Fiquei feliz porque é no meio de inegáveis subtilezas que se exponencia a nossa capacidade de crescer.
Ana Dias