(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

18.6.14

Descaramento Natural

Descaramento natural

Já vai sendo tempo de nos deixarmos de pruridos, friezas e desculpas. A vida passa célere, implacável, numa cadência ininterrupta de horas e dias que temos que surpreender com atitudes que lhe confiram um sabor de dádiva magnífica. E não tenham ilusões porque é mesmo assim: a vida não nos surpreende a nós, somos nós que a temos que tornar surpreendente. Ora isto não vai acontecer se nos deixarmos ficar no marasmo fechado de um casulo de vergonhas.
Tenho a sorte de saber reconhecer os meus pares no que ao positivismo e princípios diz respeito. Isto é excelente porque, muito sinceramente, não estou disposta a perder nenhuma oportunidade de conhecer novos amigos, de ensinar o que sei, e de aprender mais também. Tenho a sorte de habitar em mim um descaramento natural que me faz seguir os impulsos de convidar desconhecidos reais (mas amigos virtuais) para tomar um café ou saborear um mojito. E com que enorme riqueza me sinto, nestes encontros-partilha em que o meu universo pessoal se expande ao mesmo ritmo que a conversa flui, feliz, com novos laços empáticos.
Já vai sendo, mesmo, tempo de nos deixarmos de pruridos, friezas e desculpas que nos impeçam de alargar os nossos afetos sociais. Acreditem que sim.
Fernando e Alberto: o prazer foi meu!

Ana Amorim Dias

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