O sono é lixado. É daquelas que coisas que se apodera de nós como um vírus e nos molda o temperamento da pior maneira possível. Ficamos toldados de mau feitio e possuídos por algo quase maléfico. Devia até ser obrigatório envergarmos ao peito uma sinalética própria para prevenir os incautos. Mas não é.
Resta-nos aprender a viver com as ocasiões em que, contra a nossa vontade, deambulamos como sonâmbulos, sem vontade própria a não ser a de carregarmos por fim no botão "off".
Vou sair agora. Tenho que ir trabalhar. Cheia, não, morta de sono. Isto devia ser proibido. Mas não é.
Ana Amorim Dias
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