(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

5.5.14

Dá trabalho

Dá trabalho

Não sei dizer se uma vida laboral feliz é mais resultante da sorte ou do esforço de cada indivíduo. Se calhar depende dos casos: há quem não se esforce muito e, por sorte, tenha a profissão de sonho; e há quem lute sem tréguas para poder fazer o que ama. Não acredito é que existam vidas laborais felizes sem o tempero da paixão.
O Homem busca, desde sempre, duas coisas muito simples: o amor e a felicidade. Esta demanda universal pela felicidade tem sido demasiado descurada no plano profissional. Bem sei que o mundo está longe de ser ideal e que todos os condicionalismos se unem para dificultar a concretização de sonhos profissionais, mas isso não é motivo suficiente para desistirmos da luta por fazer o que amamos e sermos pagos por isso.
Um dos grandes triunfos do trabalhador foi a redução do horário laboral para as oito horas diárias. Desculpem-me a franqueza, contudo o derradeiro triunfo do trabalhador seria trabalhar doze, dezasseis, dezoito horas por dia, a fazer o que mais ama! Quem quiser que discorde, eu sei bem do que falo. Fazer o que se gosta dá trabalho, mas quando se trabalha por paixão, em todas as frentes profissionais, só se pode desejar que o dia tenha mais horas.

Ana Amorim Dias

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