(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

26.9.11

Tão estranho…

Ia de carro com a minha mãe para casa da minha irmã e ponho a tocar um cd que nunca ouvi até ao fim. De repende oiço a minha mãe dizer: - “ O teu pai gostava muito deste cantor… ai como se chama… Patxi Andion!”
“Chiça!” - Pensei – “ Eu que sou uma consumidora compulsiva de música espanhola, desconheço um cantor de que o meu pai gostava?? Como?” – A verdade é que nunca tinha ouvido falar em tal senhor e desconhecia por completo o seu trabalho. Ouvi um pouco. Aquilo não me “disse” nada… nem letra nem melodia… Passei para a música seguinte e pouco depois estávamos a chegar a casa da minha mana  onde, muito rapidamente, liguei o face. Surpresa!! Tinha uma publicação alheia no meu mural em que me partilhavam uma música…. E de quem???  Do Patxi Andion!!!
Chiça dupla….    Nunca tinha ouvido falar da criatura em trinta e seis anos de vida e levo com ele duas vezes de seguida em menos de dez minutos… Contei-lhes o sucedido. – “ Isto tem que ter um significado qualquer… É impossível que não tenha…”- foi o meu comentário, com que ambas concordaram. Fui pensando nisso ao longo do dia, enquanto esperava a hora de aprofundar um pouco mais.
Entretanto só agora tive oportunidade de a ouvir com atenção, uma e outra vez… mas nada… A letra  não me toca e a melodia muito menos… Será que há “sinais” que não entendemos logo? Será que há “recados” que só mais tarde se revelam???
Não sei se algum dia encontrarei sentido para este caso de tão grande improbabilidade (ó Carlitos, ajuda aqui, rapaz!) e caso encontre, se será o correcto… Mas também me ocorreu agora: será que esta ocorrência  aconteceu para que estas palavras nascessem? Será que terá algum tipo de efeito na vida de alguém que algum dia venha a ler isto?....  
Bem… vou ouvir mais uma vez….
Ana Dias

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