Escrevi ontem uma crónica sobre a estranheza de, com poucos minutos de distância, ter “surgido” na minha vida o cantor espanhol Paxti Andion (que raio de nome!) do qual o meu pai gostava muito e que eu desconhecia por completo… Tomei tal coincidência como um sinal mas não percebi de imediato a “mensagem”!
Os contributos de quem leu a crónica de ontem foram válidos (obrigada meus anjos…), bem como o facto de, esta manhã, me ter lembrado de ouvir a música que a minha mãe comentou ontem no carro. Fala de alguém… fala e fala, canta e canta… e só no fim se percebe sobre quem é … pois a última palavra é PADRE (para quem não saiba castelhano: pai). Ouvi a música uma e outra vez, lavada em lágrimas ( apetecia-me mesmo um dos abracinhos que ele me dava…)
Mas a “mensagem” não se ficou por aqui… A publicação que o António Frazão fez ontem no meu mural (obrigada António!!) era uma canção com o título “veinte años”, o que não me despertou nenhuma campaínha cá dentro; não entendi o que queria aquilo dizer… Mas agora liguei o Face e o meu querido Paulo Cunha ( de quem o meu pai tanto gostava ) , transformando-se de alguma estranha forma em “portador da mensagem”, trouxe-me o elo que faltava sob a forma da publicação no meu mural da mesma música que o António tinha publicado, mas com outro título!!!!! Adivinhem qual…. PALABRAS!!!! (Parece que a canção tem dois nomes…)
Pois é meus caros… Agora tudo faz sentido!!! Pai !!... Palavras!!....
Dedico-as a ti, pai! Todas elas! Obrigada por me continuares a mostrar o caminho! Obrigado por me teres feito ir buscar o dicionário tantas e tantas vezes quando era miúda; por me teres instigado a amar e respeitar esta língua maravilhosa ( e lixada como o caraças….)
Gracias Padre… por las Palabras…. E por continuares a encontrar “meios” de, através de pessoas maravilhosas, me mostrares o caminho….
Ana Dias
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