Com as motas no pensamento
Vão ter que me desculpar.
Prometo que amanhã me calo com isto das motas.
Não durante muito tempo, claro.
É que, sabem? As crónicas a que este novo fascinante universo me inspira são em tal quantidade que já comecei a escrever para uma revista da especialidade (para a semana que vem logo vos conto esta história).
Confesso que não esperava que isto me impressionasse tanto. Mas, no fundo, era o que eu imaginava e queria que acontecesse. As lições de vida, a intensidade e a paixão aceleram-se dentro de mim... mesmo a baixa velocidade. As sensações de descoberta, encantamento e liberdade até podem ser indescritíveis para muitos. Mas eu, com as vestes de mestre das palavras que envergo todos os dias, tenho, pelo menos, a obrigação de as tentar verbalizar.
A fabulosa impressão que ontem se colou a mim, ao conduzir uma mota, fez nascer tantos temas e ideias para novos escritos, que os apaixonados por duas rodas terão aqui, no futuro, muito com que se identificar.
Uma das coisas que percebi, uma vez mais, é que quem não se desafia a si mesmo não chega a perceber o que perde!
E entendi também uma grande lição sobre o domínio...
Tememos o que não dominamos. Contudo, para chegarmos a dominar e a saber fazer minimamente bem o que quer que seja, temos que investir fortemente contra a resistência inicial e entregar-nos à prática: com todo o nosso ser e toda a nossa vontade.
A verdade é que podemos tudo. Todos nós! Com mais ou menos jeito. Com maior ou menor medo: uma vez decididos a aprender e a render-nos a novos mundos, a conquista está meia feita!
Ontem passei a tarde e a noite com motas no pensamento. E hoje? Hoje acordei com a felicidade estampada em cada célula minha. Se saberei algum dia dominar bem o que temia? Tenho a certeza que sim. Porque quero. Porque posso. E porque, com o vosso apoio e incentivo, ganho toda a motivação para me inspirar mais e mais a trazer-vos cada uma das lições que for aprendendo pelo caminho!
Ana Amorim Dias
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