(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

17.11.13

Somewhere we belong

Somewhere we belong

O ritual do despertador com quinze minutos de avanço tornou-se uma instituição. Só assim é possível chamar a filharada toda para a grande cama e ficar por ali, uns momentos, a distribuir mimos pelos três como se não houvesse amanhã.
Hoje decidi que acordariam ainda com mais loucura: dei um salto da cama, pus a tocar o "wake me up" dos Avicii, e comecei a dançar pelo quarto.

Inventamo-nos todos os dias. Ou pelo menos temos a possibilidade (e obrigação?) de o fazer. A todo o momento temos a escolha nas mãos: sentirmo-nos felizes pode passar por uma decisão consciente.

"Não sei onde acabará esta viagem, mas sei onde começámos-la" (...)
"A vida passará por mim se eu não abrir os olhos" (...)
"Estive todo este tempo a encontrar-me...Sem saber que estava perdido" (...)

Eu ia dançando, sentindo a música, traduzindo e apreciando o poder daquelas palavras. Enquanto isso, os miúdos iam regressando à consciência, com um sorriso nos lábios.

Quase no fim da música, uma personagem diz a outra:
- Acorda e faz a mala!-
- Para onde vamos?-
- Para onde pertencemos...-

A música foi a repetir-se todo o caminho até às escolas. Há quem continue sem saber onde pertence. Mas eu tenho sorte: sei que pertenço àquela cama de mimos...e à missão de ir lembrando, todas as manhãs, que nos está a ser dada uma nova hipótese de acordar!

Ana Amorim Dias

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