(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

26.8.13

Fraudes

Fraudes

Quando entro num país espero ser bem recebida. Entro para me enriquecer ao mesmo tempo que contribuo para o seu enriquecimento. Levo dinheiro para gastar nos hotéis, restaurantes, museus, bares; gasto em produtos típicos, em lembranças, em atividades únicas; gasto nos músicos de rua (há lá como lhes resistir?) e em tudo o que seja preciso. Por isso, se eu fosse uma estrangeira a entrar no nosso maravilhoso país, ficaria chateada com ele! Pior que não ser hospitaleiro (que somos!) é sê-lo fingindo o contrário.
Quem entra em Portugal pelo sul e se depara com estes sinais, é desde logo defraudado! Vergonhosamente enganado, mesmo! Não há necessidade de tratar assim muitos dos responsáveis por um dos mais fortes setores económicos deste encantador pedaço do planeta. Quem entra na Via do Infante devia ser devidamente informado que nem a saída de Vila Real/Castro Marim nem a de Monte Gordo/Altura envolvem qualquer custo. Depois disso é só seguir pela nacional 125 que, longe de ser confortável e segura, é válida para se chegar mais além.
Gostaria de fazer passar esta mensagem a todos os não portugueses, "nuestros hermanos" ou não, que são recebidos com esta enganadora e dissuadora obrigatoriedade. Gostaria de contribuir para lhes fazer chegar a mensagem de que nós, portugueses, não somos todos crápulas extorsores. A maioria de nós recebe os visitantes com a mesma correta diplomacia, honestidade e simpatia com que o chão desta ancestral nação desde sempre tem sabido acolher todos os povos do Mundo.

Ana Amorim Dias

Sent with Writer.

Sem comentários:

Enviar um comentário