Matei uma cobra à machadada ainda agora. Os miúdos estavam aflitos por isso fui buscar um machado grande e cortei-a em quatro postas. Dois factos sobrevieram: a estranheza de tão fria calma e o remorso que há meia hora me acompanha. Os meus filhos voltaram às suas atividades, provavelmente seguros de que a mãe os protegerá sempre de tudo... Mas e a mim quem me protege agora deste mal estar? É que matei uma cobra. Inofensiva. À machadada. Pergunto-me que raio de exemplo lhes dei...
Ana Amorim Dias
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