(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...

Ana Amorim Dias

26.8.13

À minha maneira

À minha maneira

Este Eric é sempre a mesma coisa! Faz tudo à maneira dele!
Andava a chateá-lo há algumas semanas para publicar, no facebook, as capas (a portuguesa e a francesa) de "Olho Ubíquo - A vida de Eric Lobo", e ele respondia sempre:
- Ainda não, é muito cedo.-
Para a versão francesa talvez fosse, pois só está previsto sair lá mais para o fim do ano, quando apresentar oficialmente a nova expedição (coisa de loucos, aviso já), mas para a versão portuguesa, em vias de avançar para a gráfica, não me pareceu ser cedo. Ainda insisti um pouco mas acabei por desistir e aceitar as táticas deste comunicador nato.
Ora ontem, estando tão assoberbada de trabalho que nem tempo me restou para a diária crónica, fiquei toda irritada quando, ao abrir o face, vi as suas publicações das capas! Então e os foguetes? E o champanhe? E a crónica a acompanhar/celebrar o facto desta antestreia ao Mundo? Que bandido!

- Tu és mesmo uma ditadora!- disse-me há uns tempos, já não sei a que propósito.
- Eu?!?- respondi com um espanto muito pouco espantado que apenas queria sacar nabos da púcara.- Porquê?-
- Porque és tão mandona que chegas a irritar-me!-
Calei-me. Um sorriso traquina começou a desenhar-se-me nos lábios devido à satisfação de ouvir uma crítica tão genuína e carinhosa. O Eric tem razão. Talvez eu seja ligeiramente ditadora e tenda a impor que as coisas se façam à minha maneira, mas isso só acontece porque costumo ter razão (como a desobediência dele bem provou...).

P.S. - Pré-reservas de exemplares autografados oficialmente abertas através de mensagem privada, entretanto vou só ali comprar os foguetes e o champanhe. À minha maneira, claro!

Ana Amorim Dias

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1 comentário:

  1. Olho Ubíquo. Gostei muito de seu estilo. Um início muito interessante e também um final, com aquela troca de mensagens entre você e Eric. Uma leitura deliciosa. E a biografia do Lobo é muito interessante. Aprendi coisas sobre captar a imagem. O disparo certeiro. Não sei se vou conseguir fazer... nem tenho uma câmara de fotógrafo. Mas, gosto.
    As fotos do interior do livro são belíssimas. Impressionam: cenário. Iluminação e até coisas muito bizarras como o homem cozinhando um homem. Jesus!

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