Uma das muitas vantagens de ter filhos é haver sempre justificação para ir ver filmes infantis sem que nos olhem de lado. Aceito que haja quem não goste, talvez por não conseguir sentir a magia que se opera... nas crianças e em nós.
Independentemente de todas estas questões, gostei particularmente do último: "A origem dos guardiões", que retrata a eterna luta entre o acreditar na magia ou ceder ao medo. De um lado o Pai Natal, a Fada dos dentes, o Coelho da Páscoa, o Padrinho dos sonhos bons e o Jack Gelado. Do outro, o bicho papão!
Vi com toda a atenção, da razão e do coração, segura da importância do que me estava a ser ali entregue. A certa altura o Pai Natal pergunta ao Jack Gelado qual era o centro dele, revelando que o seu era a magia. No fim do filme o Jack, príncipe das Neves, descobriu o seu centro de guardião: a diversão.
Será demais considerarmos-nos Guardiões de alguma coisa? A ser este exercício aceitável, somo guardiões do quê? E qual é o nosso centro?
Chamem-me louca se quiserem, mas não tenho a menor dúvida que sou uma guardiã das evoluções interiores! O meu centro? As palavras!
Ana Amorim Dias
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