"Frágil, tão frágil como o amor", canta o Paulo. E eu rendo-me, forte e com amor, ao encantamento de cristalizar o momento. Sentada no felpudo tapete da sala, silenciosa testemunha de tantas confidências, recolho às primeiras divagações escritas do novo ano que se inaugurou sob um auspicioso sol.
A ordem do dia foi jibóiar, esse precioso verbo que talvez nem exista; esse precioso verbo que encerra a deliciosa actividade de apenas existir. Sem pressas, sem stresses, sem expetativas nem desapontamentos.
Aproxima-se a hora de deixar para trás os sofás e tapetes felpudos; de guardar na bagagem as horas felizes e voltar ao normal devir dos dias comuns. Jibóiar é fantástico, mas viver a todo o gás é igualmente fabuloso!
Bom ano!
Ana Amorim Dias
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