Contaram-me que há um mosteiro, lá para os lados dos Himalaias, onde existe um fogo aceso que já arde há mil anos. De geração em geração, parece que foram alimentando a chama, que se mantém em convicto brillho.
Imaginei o tal mosteiro e o pequeno fogo ardente… e lembrei-me do pouco trabalho que dá manter a nossa chama acesa. Se pensarmos um pouco nisso talvez não seja difícil perceber que, à semelhança do que fazem daqueles monges, bastam algumas simples ações diárias para mantermos bem acesa a nossa paixão pela vida. Sim! … Talvez até baste, simplesmente, que apenas nos lembremos dela.
Ana Amorim Dias
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