Nos raros dias em que não me sinto apaixonada pela vida fico lixada. Nem é que me dê uma neura, é bem pior! Entro num campo neutro de ausência de emoções que me deixa com a sensação de estar a desperdiçar algo precioso: um dia de vida. Percebi isto, com toda a clareza, há uns dias, quando pensava numa questão muito filosófica da minha existência em particular: será que escrevo para incendiar a paixão que quero sentir pela vida, ou é pelo facto de a sentir (quase) sempre de forma tão intensa que escrevo?
Uma coisa é certa, quando encontramos a forma ideal de sublimar as boas sensações que podemos ter, ganhamos a riqueza inestimável de saber como ativar a magia da feliciade.
Hoje fico por aqui. Amanheci pouco apaixonada, mas estes três parágrafos parece que me responderam à pergunta que há dias me coloquei!!
Ana Dias
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