- Queres beber alguma coisa? –
- Não. Nada. – Respondi.
- Nem cerveja? -
Abanei a cabeça.
- E vinho tinto? –
- Já disse “nada”. E nada inclui tudo! –
Assim que me saiu que “nada inclui tudo”, apressei-me a tomar nota da conversa pois fiquei com ideia que daria pano para mangas. Mas não. Não me chegou nenhuma teoria, alegoria ou analogia. Só a conclusão de que há frases muito estranhas que, por vezes, parecem fazer todo o sentido.
Ana Amorim Dias
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